Parques lindos e menos convencionais de Amsterdam

A primeira vez que entrei no Artis era inverno. Folhas secas, vazio, clima chuvoso, meio tristonho, o restaurante fechado. Mas a comunidade de flamingos enfileirada ao redor de um lago foi o calor à alma que precisava para aquela tarde tão fria de domingo. Flamingos: nunca mais achei que fosse encontrar esse bichinho tão gracioso ao vivo e a cores. Eles moram lá. Alegram e colorem a paisagem. O ano inteirinho. E ficam nesse que não costuma ser o parque mais frequentado na cidade, justamente por não estar na rota próxima ao Centro, e por ser menorzinho. Nos dias mais quentes, é simplesmente delicioso sentar numa das cadeiras ao lado de fora do restaurante De Plantage, e apreciar qualquer coisa: o menu é extenso e agrada todo mundo. E diferente dos serviços gastronômicos da cidade, funciona até 01h da manhã (sempre bom reservar, na alta temporada).

Do outro lado da cidade, fica o Rembrandtpark. Grande, bem cuidado, mais traquilo que o turístico Vondelpark. É um prato cheio para quem gosta de longas caminhadas ou andar de bike por trajetos inspiradores. Não deixe de parar no pequeno cercado que abriga uma serie de animais fofos de pequeno porte, como coelhos e cabras, muito bem cuidados e felizes.

E mais ao Sul está o low key Frankendael, que conheci por acaso, quando em busca da feira Pure Markt, que escolhe um local para se instalar, uma vez ao mês. É um parque bastante apreciado e cuidado por familias do bairro (que inclusive cultivam uma horta local), que se amontoam aos finais de semana em pique-niques e afins. HTem uma importância histórica muito grande, com dois jardins de época e uma casa do século 18 – a última ainda existente que antigamente servia como residência de verão de cidadãos ricos e marchants.

Ah, que fique claro: a ideia não é diminuir a grandeza, importância e beleza do Vondelpark, mas sim, mostrar o quanto existem outras lindas opções na cidade mais linda do mundo.

 

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