O quão apaixonada uma pessoa precisa ser, por um lugar, que a faça dedicar toda sua vida em torno de um único assunto? Mesmo permanecendo, este lugar, impenetrável durante anos até se tornar, possível, visitá-lo? Esta é a história de Sjoerd de Vries, um excêntrico, simpático e eloquente holandês que conheci por acaso em Amsterdam.
Ninguém escolhe morar em um barco por acaso. Não se trata de uma alternativa a outros tipos de moradia. Não. Você precisa realmente querer casar com seu barco e lidar com expectativas, frustrações, ter paciência e determinação. Mas, no fim do dia, esses quatro proprietários me garantem que as vantagens são muito maiores ao comparar com uma casa padrão.
Mesmo se você não mora na Holanda, vai notar, ao visitar o país, que o principal transporte dos moradores é mais que um meio de locomoção. É um estilo de vida, uma companheira pra vida toda. Faz parte do que significa ser holandês. Diz muito sobre como o holandês enxerga a vida e gosta de viver. Em outras palavras: livre e da forma mais prática possível.
Poucos meses antes da minha primeira visita a Rotterdam (2015), um marco arquitetônico da cidade era inaugurado: MarktHalle. Uma feliz descoberta especialmente pelo que ele se propõe a ser, além de sua impressionante construção que abriga duas centenas de apartamentos: um vibrante mercado de alimentos. Trata-se do maior mercado coberto da Holanda.
Numa tarde de segunda-feira ensolarada fui conhecer o bartender italiano Ciro Adriano de Georgio num lindo canal de Amsterdam. Mantivemos as regras de distanciamento social e ali mesmo ele improvisou e preparou seu Last Drink sobre uma mesa de bronze e aço, uma peça de arte chamada "Apen aan Tafel" (Macacos sobre a Mesa).
É consenso mundial e automático falar no Brasil quando se pensa em Carnaval. Mas depois que se vai à Holanda – justamente no mesmo mês de fevereiro (ou março) -, esse conceito pode mudar. Muitas cidades do sul da Holanda celebram o carnaval como um feriado de celebração importantíssimo.
Depois de anos visitando Amsterdã sempre hospedada em Airbnb – para me aproximar dos costumes locais – passei a explorar hotéis de diferentes perfis, até porque passei 20 anos trabalhando como RP e adquiri conhecimento na área a cada oportunidade de viagem.
Depois de um certo tempo visitando a Holanda, torna-se impensável a locomoção sem bicicleta. Em Rotterdam ela é fundamental para percorrer importantes cantos da cidade – não tão próximos entre si – e para uma experiência imperdível que foi atravessar a ponte Erasmusbrug, que conecta as duas partes da cidade.
Rotterdam tem um dos maiores portos do mundo que justifica o dinamismo e o entra e sai de diferentes culturas e imigrantes. É de fato onde mais vi estrangeiros - mais que Amsterdam – localmente se instalando, seja por conta de trabalho (expatriados) ou nações que por um motivo ou outro aproveitaram-se da oportunidade que uma cidade grande oferece.
Apesar de pequena, Maastricht tem boa oferta de hoteis. Principalmente os de conceito boutique: menos quartos, atendimento próximo ao cliente, serviços despretensiosos e cuidados. Há muito charme nesses pequenos hoteis-boutique, alguns inclusive caracterizados como Bed&Breakfast.