Se você estiver em Amsterdam ou Utrecht, pegue um trem pela manhã e vá passar um dia em Gouda. Um pouco menos de 24 horas são mais que suficientes para se conhecer essa graça de cidade, conhecida pelo seu famoso queijo Gouda, consumido em larga escala tanto na Holanda como fora dela.
Dificilmente vou insistir a alguém visitar o museu x, y ou z. Mas quando em Rotterdam, se eu precisar sugerir alguns lugares mais imperdíveis de se visitar na vida é o Boijmans Van Beunigen. Suas qualidades são inúmeras. Reúne, de uma vez só, obras de Rembrandt, Claude Monet, Vincent van Gogh, Magritte, Salvador Dalí, a lista de peso é grande.
O pragmatismo do holandês caminha junto de sua criatividade. É uma cultura de hábitos práticos, mas que sempre encontra soluções para um estilo de vida mais leve, com mais diversão e oportunidades sociais e de trabalho. Selecionei três locais que são muito mais que um restaurante-bar e seguem essa filosofia.
A primeira vez que entrei no Artis era inverno. Folhas secas, vazio, clima chuvoso, meio tristonho, o restaurante fechado. Mas a comunidade de flamingos enfileirada ao redor de um lago foi o calor à alma que precisava para aquela tarde tão fria de domingo.
Uma das maneiras mais interessantes de se conhecer a culinária local é visitando feiras e mercados de comida: uma dica que pareceria óbvia, se não fosse pela mudança conceitual pela qual esses formatos de centros de comida vem passando.
Algumas das celebrações culturais e de rua mais legais que já fui aconteceram na Holanda. Eles celebram o Carnaval com tanto ânimo e alegria tal qual um Brasileiro ou Veneziano. Mas são duas as festas de maior furor e imperdíveis, ao menos uma vez na vida: Koninsdag (Kings Day ou Dia do Rei) e Gay Pride (Parada Gay).